Happy Hour Olímpico @ Vila Rica

Num dia repleto de partidas decisivas de futebol marcamos um happy hour para falar dos planos da viagem para o US Open em setembro. Por enquanto eu estou em standy por causa do apartamento, mas ainda não desisti de encontrar com a turma em NYC, conhecer São Francisco, Los Angeles e arredores, e ainda passar meu aniversário assistindo ao U2 em New York. Sensacional, não?!

O Vila Rica, bar escolhido para esse happy hour, ficou dividido entre corinthianos e palmeirenses. No telão, o Corinthians jogou pela Copa do Brasil com o Atlético Paranaense e perdeu de 3 a 2. Na outra TV, o Palmeiras, num "susto" nos acréscimos do 2o tempo fez um golaço que garantiu sua permanência na Libertadores.

Como sempre é muito bom estar com amigos como Val, Ynara e Ronalt. O assunto principal, pra variar, foram esportes. Ainda alimentam minha vontade de viajar com eles, mas realmente nãoposso tomar nenhuma decisão antes de julho.

Fla x Botafogo (Parte I)

Flamengo e Botafogo, outro clássico do futebol carioca, que mexe com o meu coração e divide minha família. Só meu afilhado Thales que há um tempo atrás se dizia vascaíno, mas felizmente caiu em si e virou flamenguista como eu, seu pai, seu padrinho. Hehehe...

Meu avô e tios maternos são botafoguenses, a eles meus primos Rafaella e Alan. Do lado flamenguista, eu, meu pai, meu primo Juan, Thales, Junior (pai dele). 

Mais uma final de campeonato entre Fla e Bota me lembra a final de 1992 (caso minha memória não me engana) em que os dois times fizeram uma final de matar qualquer torcedor apaixonado como eu. Lembro vagamente do placar do jogo, que foi decidido nos pênaltis. Flamengo levou a melhor e mais um título do campeonato carioca.  Muita emoção! Eu só tinha 11 anos, mas foi confirmando minha paixão pelos esportes.

No domingo passado o Flamengo venceu o Botafogo por 1 a 0 pela final da Taça Rio, o segundo turno do campeonato. A final do Campeonato Carioca será decidida em 2 partidas, sendo a primeira hoje. O Flamengo saiu na frente com um gol de pênalti no 1o tempo; o Botafogo empata e vira o jogo no 2o tempo. Já no final, o Flamengo marca o gol de empate. Com o placar de 2 x 2 o jogo do próximo domingo é o que vai contar e decidir o campeonato.

Vamos lá, Mengão!! :)

Perdas imensuráveis para o esporte nacional

INDIGNAÇÃO, esse é o sentimento do dia!!!

Hoje eu e o Brasil fomos surpreendidos com o anúncio do fim de duas importantes equipes nacionais do vôlei feminino: Osasco e Brusque. 

Ambas as equipes acabaram porque os patrocinadores decidiram não mais investir sob o argumento da crise econômica atual. O Osasco era patrocinado pelo Finasa e o Brusque pela Brasil Telecom.

Há 2 dias atrás, o Osasco disputava a final da Superliga 2008/2009, o campeonato brasileiro da modalidade. O Osasco só não esteve em um das 4 finais dos turnos e perdeu para o Rexona por muito pouco. Como pode agora deixar de existir?

Atletas olímpicas como Sassá, Thaíssa, Paula Pequeno e Carol Albuquerque e outras tantas potenciais simplesmente estão agora desempregadas, mas o pior de tudo é o sobressalto da notícia. A maioria delas em férias após um longo campeonato nacional e que agora aguardariam a convocação para a seleção brasileira já que o Grand Prix começa em junho.

O Brasil já tem tão pouco e o esporte é uma das poucas alegrias do nosso povo governado por corruptos. O vôlei tornou-se um esporte tão querido quanto o futebol, os ginásios sempre lotados, a torcida fazendo bonito vibrando com os atletas... 

Cadê o COB que não se manifesta? Quando os nossos atletas brasileiros vencem, o COB se coloca à frente se orgulhando do fato, do esforço dos atletas, da medalha no peito, mas estamos sempre sendo bombardiados com notícias da falta de apoio do Comitê aos atletas. O COB recebeu um orçamento milionário para 2009 e muitos ainda questionam onde a verba foi parar porque os atletas continuam ao vento. O caso da Jade sobre os custeios com uma lesão no pulso e a falta de apoio de clubes a ginastas como Diego Hipólito (pessoal, mais um ouro no Mundial de Ginástica no domingo passado!) chocam. Todavia, o mais impressionante é simplesmente que quem deveria tomar uma ação, no caso o COB fica calado, se omitindo de algo que está sob sua alçada. E ainda queremos sediar uma Olimpíada.

Agradeço muito a Deus que tive a oportunidade de assistir a duas Olimpíadas in loco: Atenas e Pequim. Por mais que eu ame o Brasil, que o Rio seja minha cidade natal que sua beleza tanto me encanta, não temos condições estruturais, mas também MORAIS para assumir um evento desse porte. O Pan Rio 2007 já foi um escândalo de desvio de verbas sem tamanho e que até hoje o COB não se explicou a contento. Ou melhor, Nuzman foi ao Senado, falou o que queria dizer e quando seria questionado pelos senadores simplesmente informou que tinha um outro compromisso e foi embora.

A CBV informou que foi pega de surpresa também, mas é uma das confederações que mais recebem apoio do COB. Como podemos deixar situações assim ocorrer?

Outro dia estava pensativa assistindo às partidas da Superliga e percebi que realmente os clubes tornaram-se o seu patrocinador. Ou seja, não é mais o time do Rio de Janeiro é o Rexona Rio; não é o Osasco e sim o Finasa Osasco. No futebol, também temos os patrocínios, inclusive mais de um, o que minimiza um risco como essa crise nacional do esporte de falência de equipes de primeiro calão. Não estamos falando de times de segunda, terceira divisão. Como podemos deixar isso acontecer???

Tande fez um comentário pertinente e que dá a dimensão da perda: o time do Osasco está para o vôlei assim como Flamengo ou Corinthians estão para o futebol.

Superliga 2008/2009 - Final Masculina

Depois de um jogaço entre Rio e Osasco ontem no Moracanazinho, o duelo nesse domingo pelo título da Superliga 2008/2009 foi entre Florianópolis e Minas Tênis Clube, na final masculina do torneio.

Como na disputa feminina, o torneio é dividido em 4 turnos, disputas de quartas, semi e a tão desejada final.

A equipe do Minas possui 3 experientes jogadores olímpicos: André Nascimento, André Heller e Henrique. O Florianópolis conta com o também olímpico Bruninho, levantador e filho do técnico Bernardinho, campeão ontem pelo Rexona Rio e também campeão olímpico em Atenas 2004.

Das 4 finais de turno, o Florianópolis esteve em todas as finais e só perdeu no 2o turno para o Minas por 3 sets a 2.

O primeiro set começou forte para o Minas. Chegou a fazer 5 a 0 sobre o Florianópolis, que é um time novo e às vezes sente a ansiedade de uma final contra um time já mais experiente como é o Minas. Porém, ao longo do set, o Florianópolis mostrou seu jogo e sua qualidade de jogo, mostrando porque também está em mais essa final da Superliga. Chegou a passar a frente no placar, mas a definição do set foi ponto a ponto, 29 a 27 para o Florianópolis. Pelo avançar do placar já se percebe o jogão que veio pela frente. O segundo set começa mais equilibrado. Ponto a ponto, sem abertura de muitos pontos no placar. Porém, o bloqueio do Florianópolis se destacou na partida, desiquilibrando o Minas. O set fechou em 25 a 16 para o Floripa. No terceiro set o Florianópolis continuou superior, Minas realmente se perdeu no jogo e entregou o campeonato ao time de Florianópolis com ace. O set fechou em 25 a 18.

Na minha opinião o jogador que fez a diferença no time do Florianópolis foi o Bruninho. Tempos atrás alguns disseram que ele estava na seleção brasileira porque o Bernardinho era o técnico, mas Bruninho vem mostrando qualidade técnica, competência e visão de jogo que o faz hoje um dos melhores levantadores nacionais.

Parabéns ao Florianópolis pela bela campanha durante a Superliga e pelo grande jogo!

PLACAR FINAL

Florianópolis 29 x 27 Minas

Florianópolis 25 x 16 Minas

Florianópolis 25 x 18 Minas

Superliga 2008/2009 - Final Feminina

Neste final de semana acontece no Rio, no Maracanazinho, as finais feminina e masculina da Superliga 2008/2009, sábado e domingo respectivamente.

O torneio nacional de volei é dividido em 4 turnos, disputas de quartas, semi e a final. Cada um dos turnos também tem um campeão.

Hoje, Rexona Rio e Finasa Osasco disputam mais uma final. Essas equipes se enfrentarem em 3 das 4 finais de turnos e a superioridade do Rexona Rio é latente. Veja abaixo:

Rexona Rio (final 1o turno) - 3x0 sobre o Minas

Rexona Rio (final 2o turno) - 3x2 sobre o Osasco

Rexona Rio (final 3o turno) - 3x0 sobre o Osasco

Rexona Rio (final 4o turno) - 3x0 sobre o Osasco

O primeiro set dessa grande final foi bem disputado, ponto a ponto, sem ter folga no placar. O Rexona Rio confirma sua melhor qualidade técnica em quadra, com menos erros que o time de Osasco, e fechou o set em 25 a 22. No segundo set, o Osasco começa com força total, querendo quebrar a diferença do 1o set vencido pelo Rexona e leva o set por 25 a 21. No terceiro set, o Rexona Rio ainda não se acha no jogo, perdeu o ritmo do 1o set e o Osasco vence por 25 a 18. O quarto set foi emocionante: Rio volta a jogar e num final de set emocionante, fecha o set em 27 a 25, levando o jogo para o tie break. Quinto set disputadíssimo: emoções à flor da pele. Cada ponto disputado, praticamente não houve diferença de mais de 2 pontos entre as equipes. Nos pontos finais Rio abre 3 pontos sobre o Osasco, demonstrando a tranquilidade da equipe e o Rio GANHA A SUPERLIGA por 15 a 12. O último ponto foi de ataque da Monique. Jogo emocionante e o Rio confirma o seu favoritismo durante todo o campeonato tendo ganhado todos os 4 turnos da Superliga.

Mais um título para Bernardinho e para as nossas atletas olímpicas. Sexto título do Rio!!

PLACAR FINAL

Rexona Rio 25 x 22 Finasa Osasco

Rexona Rio 21 x 25 Finasa Osasco

Rexona Rio 18 x 25 Finasa Osasco

Rexona Rio 27 x 25 Finasa Osasco

Rexona Rio 15 x 12 Finasa Osasco

Fla-Flu, um clássico de muitas emoções

Eu sou Flamengo de coração, eu sou do time que vai ser campeão!

Uma vez Flamengo, sempre Flamengo

Flamengo eu sempre hei de ser

É meu maior prazer vê-lo brilhar

Seja na terra ou seja no mar

Vencer, vencer, vencer...

Uma vez Flamengo, Flamento até morrer

Desde que me dou por gente, sou flamenguista. Tenho uma foto com 2 ou 3 anos, sentada na minha cadeirinha na sala, vestida com o uniforme do Flamengo, assistindo a uma partida de futebol na TV. Sim, uma pequena garotinha assistindo com seu pai seu time de coração de jogar. Era pequena o suficiente pra não fazer idéia de quem eram os jogadores, mas certamente uma das melhores épocas do meu time: Zico, Júnior...

Assistir a um Fla-Flu no Maracanã é um sonho de infância. Geralmente meninas sonham com outras coisas como ter todas as Barbies, ser modelo, atriz... Eu queria assistir a um Fla-Flu! Hehehe...

Nesse domingo, mais um clássico, disputa da semi-final pelo Campeonato Carioca. Estava no Rio nesse domingo de Páscoa e queria ter tido a chance de comprar ingresso pra partida, cheguei a falar com meu primo Juan, mas não havia mais ingressos. Snif snif...

Acabei pegando estrada pela hora do almoço, então nem pela TV tive a chance de acompanhar o jogo. Para minha alegria o Mengão ganhou de 1 a 0 sobre o Flu, pelo o que vi um gol "de sorte". 

Esses gols de sorte me faz lembrar a final do Campeonato Carioca de 1995 quando Renato Gaúcho fez um gol de barriga que deu o título ao Fluminense. O jogo estava empatado em 2x2 e a "barrigada" foi a salvação.

Como disse hoje meu amigo Eric, um americano bem brazuca, torcedor convicto pelo Fluminense:o problema não foi perder e sim da forma como perdeu!

Foi o mesmo que sentimos naquela final de 95.

Copa Libertadores: São Paulo 2 x 1 Defensor

Acabei de chegar do Estádio do Morumbi. Pela 1a vez assisti a uma partida da Copa Libertadores da América. Ops, Copa Santander Libertadores.

Abrindo parênteses, uma constatação: como seremos capazes de receber uma Copa do Mundo?? A zona para entrar no estádio, empurra-empurra.... Não era um clássico, véspera de feriado prolongado na cidade, menos de 50 mil pagantes e ainda assim aquele "tumulto" para entrar no estádio. Se o Morumbi, que é um dos melhores estádios do Brasil, há problemas de organização como o de hoje na entrada, imagina num jogo oficial de Copa do Mundo!!!

Fechando parênteses, de volta à Libertadores...

Fui com 2 amigos da empresa para o Morumbi, aquele trânsito... That's São Paulo (e só agora, vendo o Jornal da Globo descubro que a cidade bateu recorde de trânsito com 230km +/-). Julian e Daniel são diversão na certa. Infelizmente não conseguiram comprar ingresso no mesmo setor com outros amigos que me convidaram, então na entrada nos separamos.

Encontrei Lucila, Leitinho e DePaula e lá fomos nós para o setor Visa, um acesso de cadeiras diferenciadas no estádio. Sistema interessante: o torcedor compra o ingresso pela internet com seu cartão Visa e em vez de ter ingressos físicos na mão passa o cartão de crédito da compra na catraca e o sistema libera o # de acessos que foram comprados. Uma forma inteligente de combater os cambistas.

O São Paulo não jogou bem os 90 minutos. Ainda no 1o tempo o Defensor, do Uruguai, saiu na frente com um super blaster frango do Rogerio Ceni. O cara é fera, mas também erra (e errou feio!). A Fê Gaspar se adiantou chamando a gente de pé frio... Mas no 2o tempo, o São Paulo entrou um pouco menos pior e empatou com um belo gol de Borges. E foi o mesmo Borges que fez o gol da virada do São Paulo.

Segundo o Julian, a "culpa" foi da minha camisa "da sorte", ou melhor, do decote da camisa da sorte. Hahaha... Ele disse que quando eu tirasse o casaco e exibisse o decote iria desconcentrar o time dos uruguaios. Quem me dera eu estivesse com essa bola toda!! Hahahaha... 

Julian, se liga no caô!!!!! ;)